A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (16) o aumento médio de 16,12% das tarifas da São Paulo Distribuição de Energia (EDP-SP). O reajuste tarifário anual valerá a partir de 23 de outubro para 1,8 milhão de consumidores do Estado de São Paulo.
Clientes residenciais e comércios de pequeno porte (baixa tensão) terão as contas de luz elevadas em 15,13%. Já os consumidores industriais (alta tensão) contarão com o aumento de 17,84% nas tarifas.
Também entra em vigor no dia 23 o aumento médio de 19,25% das tarifas da Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL Piratininga) para 1,7 milhão de consumidores do interior de São Paulo.
Os clientes residenciais e dos comércios de pequeno porte terão as contas de luz elevadas em 18,70% enquanto os consumidores industriais contarão com aumento de 20,18% nas tarifas.
De acordo com a Aneel, o consumo de energia proporciona à CPFL Piratininga um faturamento anual da ordem de R$ 3,9 bilhões.
Já um dia antes, na segunda-feira, vale o aumento médio de 18,54% nas tarifas da Enel Distribuição Goiás (antiga Celg) para 2,9 milhões de unidades consumidoras do Estado de Goiás.
Os consumidores residenciais e de pequenos comércios ficarão com as tarifas mais caras em 15,31% e os consumidores industriais terão reajuste de 26,52% nas suas contas.
No caso da CEB Distribuição (CEB-DIS), a Aneel congelou a tarifa devido à situação de inadimplência com obrigações setoriais. A empresa, que atende a 1,1 milhão de clientes no Distrito Federal, deve mais de R$ 150 milhões no mercado.
Mesmo com o congelamento das tarifas atuais, a Aneel aprovou os índices do reajuste tarifário para a concessionária que valeriam a partir da próxima segunda-feira – uma alta média de 6,50%, com aumentos de 6,15% para os consumidores residenciais e de comércios de pequeno porte e de 7,31% para classe de consumo industrial.
Os percentuais poderão ser aplicados, sem efeito retroativo, somente quando a dívida for quitada.